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Resenha: A Hospedeira (The Host), da Stephenie Meyer

Conheci esse livro por acaso. Estava com a minha mãe numa livraria da cidade e o vi; bom, de cara pensei: "Vai ser mais um Crepúsculo da vida, devo ler?". Acabou que fiquei sem livros para ler e pedi a minha mãe para comprá-lo. Ela comprou.
A primeira impressão que o livro causa é a de "não estou entendendo patavinas disso!, vou abandonar". Sim, é realmente entediante o início e, se você quiser realmente entender o propósito daquilo, você terá de lê-lo mais de uma vez.
Vencendo a parte monótona do livro [o que demora bastante], a história começa a ficar interessante; porém, não deixa de rolar um certo "amor e ódio" para com o livro e personagens.



A Hospedeira [título original: The Host], foi publicado em 2008 nos Estados Unidos e chegou ao Brasil em 2009. A editora é a Intrínseca.

Melanie Stryder é uma humana que sabe o que lhe acontecerá caso os Buscadores [que são "almas"] a encontre. A história se passa no futuro(?), onde a Terra foi invadida por alienígenas que invadem corpos dos humanos. Os seres humanos chamaram a atenção dessa "espécie" tão "bondosa" por sua hostilidade. As "almas" tem como meta pregar a paz. Fazer uma sociedade viver muitíssimo bem, obrigada. Poderíamos dizer que se trata de uma distopia.
Peregrina [Peg], é uma alma que incrivelmente viveu em vários outros planetas em que as almas tomaram. Recebeu esse nome justamente por isso. Ela é implantada no corpo de Melanie Stryder e acontecem algumas coisas que não são consideradas boas para a relação alma-hospedeiro.
Peregrina se volta "contra" seus próprios irmãos e vai em busca do bolsão remanescente de humanos em que Melanie a faz acreditar piamente que estão vivos e que não foram usurpados.
Há, como sempre em literatura-juvenil, um triângulo amoroso. Nesse caso, o triângulo amoroso é um tanto anômalo. Por quê? São quatro pessoas e apenas três corpos.

Opinião pessoal:
A história me entristeceu pelo começo. Completamente entediante e eu demorei bastante para conseguir lê-lo. Me forçando a continuar a história. Depois você se depara com um triângulo-quase-quadrado(?) amoroso. É complicado. Acho que a Stephenie Meyer tem uma necessidade imensa de criar estórias complicadas demais. Como em Crepúsculo (não queria usar como objeto de comparação, mas vamos lá...) onde há o triângulo entre Bella, Edward e Jacob. Acho que ela não se deu por satisfeita e acabou por colocar mais uma pessoa na bagunça... "Ops, só Melanie, Jared e Ian não dá, vamos colocar a Peg só para dar um diferencial". Sim, eu imagino que ela pensou assim.
O final do livro deixa uma não-tão-lacuna. Não há um "fim". É uma deixa para uma continuação [particularmente, não seria fã da Meyer se ela continuasse a história. Acho que está bom do jeitinho que ela deixou, não precisa mexer... mas ela não me ouvirá, esperemos continuação, sim.]. Vi por aí que, sim, ela vai tentar continuar a história. Transformará em um "novo Crepúsculo". Espero que ela não estrague.
E, por último: Vale a pena ler o livro. É interessante a ideia de sociedade que é passada. As cenas de ação não são como no filme [já comentarei sobre em um post separado]. Há menos ação no livro. Mas, de qualquer forma, é inegável o envolvimento com a estória e os personagens. O ódio pela Peg e sua ingenuidade é uma coisa incrivelmente constante, porém, vençam isso e absorvam o melhor que o livro pode passar.

Nota para acampar nesse livro: três estrelas


Evellin Oliveira

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