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Olha quem deu as caras.

Olaaaaá Galerinha, como estão? Como vão? Vocês sumiram hein? (Hihihi)
Gente, vim aqui pedir minhas sinceras e desavergonhadas desculpas. Sei que demos uma tremenda "mancada" com vocês, que deixamos o blog abandonado e que sumimos sem porque. De fato, abandonamos o blog mas não por qualquer razão... O fato de estarmos complematemente ocupadas dificulta a leitura de livros, o tempo de fazer as resenhas diminuiu significativamente. Apesar de amarmos demais isso aqui, estamos deixando de lado sim, por motivo de força maior. Mas não chore pessoal. Assim que tivermos tempo... Voltaremos. O blog não morreu. Ele só esta um tiquinho desatualizado. Esse espaço é muito importante. Tanto para a Eve quanto para mim.

Então é isso. Qualquer dia aparecerei novamente por aqui para causar novos reboliços. Espero que fiquem bem.
Beijos, Gabrielle.

Sobre sumiços (aparições) e atualizações

Olá gente!
Já começo pedindo imensas desculpas por ter sumido (última postagem em 7 de abril de 2014), admito a culpa no cartório pela "rejeição" (se eu não recordar a palavra certa daqui até o final do texto vai ficar isso mesmo) mas a vida tá difícil!
Começo atualizando que: estou de férias!!!!!!! (aviso quase quando as férias vão acabar, tsc tsc) e acabei de voltar de São Paulo (quem sabe posto algumas fotografias aqui) e enfim, tenho algumas novidades na bagagem.

Li o sensacional "Oceano no fim do caminho" do Neil Gaiman e, meu deus!!!, chorei horrores e pretendo reler em breve (curtinho).Talvez faça um vídeo ou um textinho sobre ele - vamos ver o que o tempo permite rs. Estou lendo "Pilares da Terra", "A fúria dos reis", relendo "O amante" e terminando de ler "Até mais e obrigado pelos peixes" (quarto volume da trilogia de cinco do Douglas Adams "Guia do mochileiro das galáxias) e confesso que é fraquinho esse volume - que o quinto seja incrível, amém. Dentre as minhas leituras incluem outras ainda não concluídas que inciei ano passado e etc, mas... calma gafanhoto, tia Eve em breve terminará os livros e fará algo sobre eles aqui.

Bom, o intuito desse post foi apenas pra atualizar e deixar claro que não, não morremos, só estamos realmente sem tempo (é, desconsiderem o fato de estarmos de férias e viajando[?]) para fazer o essencial que é ler e também um tanto desmotivadas a vir escrever algo - nada pessoal.
Acho que promessas como "em breve teremos resenhas/vídeos/postagens" é um pouco vaga, prefiro não fazer, mas tentarei sempre dar uma passadinha por aqui para atualizar o blog (e deixarei alguns posts programados o/) e falar pelos cotovelos.

Enfim, é isso.
Cheiro e até a próxima

O conto d'A Menina dos Fósforos - Hans Christian Andersen

Olá galera, sei que estou sumida, mas em breve ou retornarei com força total ou abandonarei de vez.
Bom, hoje (dia 7 de abril) pela manhã, recebi de presente a leitura de um conto tristíssimo; não pude deixar de compartilhá-lo por pura maldade (hahahah). Apesar de deveras triste, é igualmente bonito e então segue aí o conto. 

Fazia tanto frio! A neve não parava de cair no leste europeu, e a gélida noite aproximava-se. Aquela era a última noite de dezembro, véspera do dia de Ano Novo. Perdida no meio do frio intenso e da escuridão uma pobre menina seguia pela rua afora,  a cabeça descoberta e os pés descalços. É certo que ao sair de casa trazia um par de chinelos, mas estes não duraram muito tempo, porque eram uns chinelos que já tinham pertencido à mãe, e ficavam-lhe tão grandes, pesados e encharcados de neve que a menina os perdeu quando teve de atravessar a rua, correndo, para fugir de um bonde. Um dos chinelos desapareceu no meio da neve, e o outro foi apanhado por um garoto que o levou, pensando fazer dele um berço para a irmã mais nova brincar.
 Por isso, a menina seguia com os pés descalços e já roxos de frio; levava no bolso dianteiro do avental uma quantidade de fósforos, e estendia um maço deles a todos que passavam, oferecendo: — Quer comprar fósforos bons e baratos? — Mas o dia lhe tinha sido adverso. Ninguém comprara os fósforos, e, portanto, ela ainda não conseguira ganhar um tostão sequer. Sentia fome e frio, e estava com a cara pálida e as faces encovadas. Pobre criança! Os flocos de neve caíam-lhe sobre os cabelos compridos e loiros, que se encaracolavam graciosamente em volta do pescoço magrinho; mas ela nem pensava nos seus cabelos encaracolados. Através das janelas, as luzes vivas e o cheiro delicioso da carne assada chegavam à rua, porque era véspera de Ano Novo. Nisso, sim, é que ela pensava, o que lhe enchia de água a boca. 
Sentou-se no chão e encolheu-se no canto de uma varanda. Sentia cada vez mais frio, mas não tinha coragem de voltar para casa, porque não vendera um único maço de fósforos, e não podia apresentar nem uma moeda; e o padrasto, malvado, seria capaz de lhe bater. E afinal, em casa também não havia calor. A família morava numa meia-água, um barraco, e o vento metia-se pelos buracos das telhas, apesar de terem tapado com farrapos e palha as fendas maiores. Tinha as mãos quase paralisadas com o frio. Ah, como o calorzinho de um fósforo aceso lhe faria bem! Se  tirasse um, um só palito, do maço, e o acendesse na parede para aquecer os dedos...! Pegou num fósforo e: Fcht!, a chama espirrou e o fósforo começou a queimar ! Parecia a chama quente e viva de uma vela, quando a menina a tapou com a mão.
Mas, que luz era aquela? A menina imaginou que estava sentada em frente de uma lareira cheia de ferros rendilhados, com um guarda-fogo de cobre reluzente. O lume ardia com uma chama tão intensa, e dava um calor tão bom...!  Mas, o que se passava? A menina estendia já os pés para se aquecer, quando a chama se apagou e a lareira desapareceu. E viu que estava sentada sobre a neve, com a ponta do fósforo queimado na mão.
 Riscou outro fósforo, que se acendeu e brilhou, e o lugar em que a luz batia na parede tornou-se transparente como vidro. E a menina viu o interior de uma sala de jantar onde a mesa estava coberta por uma toalha branca, resplandescente de louças delicadas, e mesmo no meio da mesa havia um ganso assado, com recheio de ameixas e puré de batatas, que fumegava, espalhando um cheiro apetitoso. Mas, que surpresa e que alegria! De repente, o ganso saltou da travessa e rolou para o chão, com o garfo e a faca espetados nas costas, até junto da menina. O fósforo apagou-se, e a pobre menina só viu na sua frente a parede negra e fria.
 Acendeu um terceiro fósforo. Imediatamente se viu ajoelhada debaixo de uma enorme árvore de Natal. Era ainda maior e mais rica do que outra que tinha visto no último Natal, através da porta envidraçada, em casa de um rico comerciante. Milhares de velinhas ardiam nos ramos verdes, e figuras de todas as cores, como as que enfeitam as vitrines das lojas, pareciam sorrir para ela. A menina levantou ambas as mãos para a árvore, mas o fósforo apagou-se, e todas as velas de Natal começaram a subir, a subir, e ela percebeu então que eram apenas as estrelas a brilhar no céu. Uma estrela maior do que as outras desceu em direção à terra, deixando atrás de si um comprido rastro de luz.
 «Foi alguém que morreu», pensou para consigo a menina; porque a avó, a única pessoa que tinha sido boa para ela, mas que já não era viva, dizia-lhe à vezes: «Quando vires uma estrela cadente, um meteorito, é uma alma que vai a caminho do céu.»
 Esfregou ainda mais outro fósforo na parede: fez-se uma grande luz, e no meio apareceu a avó, de pé, com uma expressão muito suave, cheia de felicidade!
— Avó! — gritou a menina — leva-me contigo! Quando este fósforo se apagar, eu sei que já não estarás aqui. Vais desaparecer como a lareira, como o ganso assado, e como a árvore de Natal, tão linda. 
Riscou imediatamente o punhado de fósforos que restava daquele maço, porque queria que a avó continuasse junto dela, e os fósforos espalharam em redor uma luz tão brilhante como se fosse dia. Nunca a avó lhe parecera tão alta nem tão bonita. Tomou a neta nos braços e, soltando os pés da terra, no meio daquele resplendor, voaram ambas tão alto, tão alto, que já não podiam sentir frio, nem fome, nem desgostos, porque tinham chegado ao reino de Deus.
 Mas ali, naquele canto, junto do portal, quando rompeu a manhã gelada, estava caída uma menina, com as faces roxas, um sorriso nos lábios… morta de frio, na última noite do ano. O dia de Ano Novo nasceu, indiferente ao pequenino cadáver, que ainda tinha no regaço um punhado de fósforos. — Coitadinha, parece que tentou aquecer-se! — exclamou alguém. Mas nunca ninguém soube quantas coisas lindas a menina viu à luz dos fósforos, nem o brilho com que entrou, na companhia da avó, no Ano Novo.

Resenha cinematográfica: O fabuloso destino de Amélie Poulain

Olá minha gente, antes de qualquer coisa quero pedir minhas desculpas esfarrapadas...
Meu computador está uma meeeeeeeeleca (para não falar coisa pior), lentíssimo e eu sinceramente estou sem saco pra ficar 4 horas em frente de um computador só para abrir a aba do Mozila... Sem contar que estou estudando para o vestibular (sim, eu passei em um e vou cursar, mas quero passar no da minha cidade), então é isso galera, espero que me perdoem una vez mais.

Hoje teremos uma resenha cinematográfica de um filme muitooo bacana que assisti já tem um tempinho e que fiquei apaixonada! 

Sobre Eles: Cecília Meireles.


Olá meu povo, como vão todos? Eu vou muito bem obrigada por perguntar. 
Hoje falaremos sobre a linda Cecília Meireles, já leram sobre ela? Já leram algo dela? Nunca ouviram falar? Saberemos hoje quase tudo a respeito.
Bas
ta continuar a ler!