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2. Série do Sidney: Segundo livro.

Dando continuidade à série em homenagem ao lindo do Sidney Sheldon, vamos falar sobre esse livro que também li diversas vezes e talvez saiba de trás pra frente.

Nada dura para sempre foi publicado em 1994.

2. Kat Hunter, Betty Taft (Honey) e Paige Taylor são as únicas mulheres em um grupo de médicos residentes de um hospital de São Francisco. Além de trabalharem juntas, elas dividem o mesmo apartamento e protagonizam situações, no mínimo, insólitas: a primeira, por pouco não provoca a interdição do hospital; a segunda mata um doente em troca de 1 milhão de dólares; e a terceira é assassinada. Em "Nada Dura Para Sempre", Sidney Sheldon envolve o leitor em uma trama na qual transitam profissionais da medicina e mafiosos, pacientes e viciados em drogas. Um jogo de gato e rato capaz de tirar o fôlego, com todos os elementos que transformaram os livros de Sheldon em campeões de vendas.



Nesse livro conhecemos essas médicas um tanto malucas. Uma delas, por ser filha de pessoas mais ricas, descobre que não poderá ser enfermeira como queria e sim, médica. O grande problema é que ela não tem talento para isso e ao longo do livro ela acaba por se revelar como uma ninfomaníaca ou algo assim; tudo que ela pode fazer uma troca por sexo, ela faz. Até mesmo mudar seu cargo, posteriormente, no hospital, ela consegue através disso. Descobrimos que ela saiu "fugida" de uma cidade após proporcionar uma das noites "maravilhosas" dela para um cara casado que dava-lhe abrigo para que ela pudesse fazer a faculdade de medicina, o grande problema é que a mulher dele chegou na hora do ato e então o cara cometeu suicídio e então o policial lhe deu uma "liberdadezinha" para que ela fugisse da cidade e não fosse indiciada como indutora ao suicídio. 
Uma delas, é uma negra, que saiu fugida de casa quando cansou de ser abusada sexualmente do seu padrasto. Quando contou para a sua mãe, ela a acusava e mandava ela calar a boca. Quando viu que estava grávida, fugiu para a casa da sua avó onde achou apoio para o aborto, e então teve seu apoio para ser a médica que se tornou. O seu irmão, que tinha ficado em mãos de sua mãe, cresce e vira um "meliante", sempre se metendo em casos escusos onde ela tinha que se virar para ajudar a pagar as dívidas dele. 
Já a última delas vivia por aí com seus pai que era médico nos países mais necessitados; ela cresce junto de um rapaz que jurou que casaria com ela um dia. Um determinado dia ocorre uma "guerra" entre tribos locais e então o pai dela resolve mandá-la para a casa de seu tio, ela reluta em ir mas acaba indo. Quando chega, seu tio dá-lhe a notícia de que seu pai morrera nessa guerra. O tempo passa e ela se torna médica e então conhece as outras duas médicas; um determinado dia, com um paciente que não ia muito com a cara dela, que sucumbia por conta do câncer, lhe pede - em pleno dia em que ela está transbordando de cansaço - para que ela lhe livre daquele tormento. Ela o faz. O problema é que ele havia deixado sua herança para ela e então as coisas complicam e ela vai para o tribunal.

Esse romance foi um dos que me fizeram ter um certo amor por medicina e essas coisas, porque mostra o quão fascinante é esse mundo. É complicado falar desse livros, porque diversas vidas são entrelaçadas e você não consegue parar de ler momento algum. Cada coisa que acontece, você tem vontade de acompanhar mais e mais. Quando a médica-assassina descobre que o amor dela não a ama mais e que tem outra e também é oportunista. Quando ela conhece seu novo amor. É tudo muito lindo e feio. É complexo. A discrição da vida hospitalar - tanto para médicos quanto para os próprios pacientes - é genial. É real, você pode tocar, cheirar... fascinante.

Como para Se Houver Amanhã eu daria facilmente para esse livro mil estrelas, mas, como disse, o máximo aqui são seis. Indico muito esse livro. Ele traz, de certo modo, uma reflexão sobre a eutanásia, sobre essa piedade ou seria uma maldade da pessoa? Até quando ela pode brincar de "deus"? Até quando devemos ver um ser humano sucumbir de uma doença que sabemos que ele não poderá curar-se porque deu metástase em seu corpo e então restam-lhe poucos dias sofrendo de dor? Se tivermos um modo de livrar-lo daquilo, por que não fazê-lo? Tudo isso o livro traz.
E, como Se Houver Amanhã, também temos um filme baseado no livro






Page (Gail O'Grady), Beth (Brooke Shields) e Kat (Vanessa Williams) moram juntas e trabalham num hospital em São Francisco. Talentosa, Page está na equipe do Dr. Barker, um grande cirurgião. Beth é linda, carente e pula de romance em romance. Kat é retraída e foge dos homens como o diabo da cruz por causa de algum segredo do passado. John Cronin (Lloyd Bridges, numa participação especial) está morrendo vítima de um câncer. As dores são insuportáveis e ele implora a Page que ponha fim a tanto sofrimento. Acusada de assassinato, ela é levada aos tribunais.

Baseado no livro de Sidney Sheldon, uma bela história de três amigas e suas tragédias pessoais num emocionante filme sobre o polêmico tema da eutanásia.




O ano da produção do filme foi em 1995. Foi dirigido por Jack Bender. No elenco contou com: Brooke Shields, Chris Noth, Darkin Matthews, Denis Arndt, Gail O'Grady, Gerald McRaney, Gregory Harrison, Henry G. Sanders e mais uma baterada de atores.


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